quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Sociedade hedonista

Vivemos numa sociedade hedonista que prega a busca do prazer acima de tudo.A mídia estimula que é preciso ser feliz sempre e a qualquer custo.
E nós, pais e educadores, penamos para estabelecer regras,acordos e negociações, pois certamente o limite poda o prazer.
Na correria, a pressa impede os vínculos e na superficialidade é permitido desconsiderar a outra pessoa.
Ser feliz? Sim!!!
A qualquer preço? Não!!!!

Para pensar

" Não existe o jeito certo de fazer a coisa errada."

O celular e a autonomia

Crianças andam de celular para baixo e para cima parecendo autônomas e cheias de conhecimento.
Muitas delas ligam para as mães até para decidir que sanduíche devem pedir. Onde está a autonomia? Em que a tecnologia as beneficia se não são capazes de tomar decisões?

A questão do celular

Outro dia discutia o uso do celular por crianças e adolescentes e sobre o grande engano dos pais que acreditam que com eles podem controlar seus filhos. Não, não controlam não! Eles podem deixar de atender, dizer que estava fora de área, que não ouviram, que estava com problemas, entre outras mil desculpas. Adultos barbados fazem isso quando não querem atender alguém, imaginem as crianças e adolescentes.
Outro dia, minha sobrinha teve o celular confiscado por não ter atendido 18 chamadas de sua mãe, merecido né?
Se não é para usar adequadamente pra que tê-lo? Para exibir aos colegas? Para comparar as marcas, ferramentas e design?
Sabemos que celular não substitui a presença dos pais. Já viram a propaganda da VIVO em que o casal se separa e o pai acompanha a vida da filha através das ligações para o seu celular? Até o medo dela, ele consegue afugentar à distância. Como se isso fosse possível se fazer de longe ou virtualmente...

Pretensão materna

Todas as mães são contaminadas pela Síndrome da pretensão materna acreditando poderem ensinar tudo a seus filhos.
Outro dia fui abordada por uma questão de caráter existencial vinda da minha filha de 9 anos, que sem mais nem menos tasca para mim a seguinte pegunta: "__Mãe porque a gente vive?"
Perplexa com tamanha indagação e profundidade reflexiva fiquei a pensar que o que achamos ensinar aos nossos filhos é muito pouco diante da diversidade de experiências que vivem e absorvem a cada dia.

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Trote de novo?

É só começarem as aulas nas faculdades e a mídia já se enche de notícias sobre os trotes agressivos e humilhantes. Incrível a capacidade dessa moçada articular maneiras diferentes de zoar e machucar seus colegas.
Isso me lembra o caso da estudante Geisy, da Uniban. Sem querer instaurar uma discussão sobre a culpa ou inocência da moça, o fato é que a sua situação se parece muito com a dos trotes. Em primeiro lugar a selvageria dos estudantes desumanizam a vítima, a pessoa vira uma coisa. Depois vem o efeito manada: eu faço porque o outro fez.
Lamentável que estudantes, quase prontos para o mercado de trabalho pensem e ajam de forma ssim tão primitiva.

Volta às aulas

Um texto de Zuleide Blanco Rodrigues que traduz as minhas ideias:


As aulas estão de volta e com isso estão de volta também muitos sonhos. Os professores sonham com turmas bem comportadas, entusiasmadas, que vibrem no contato com as propostas feitas, sonham com o aumento de salário, o reconhecimento por seu trabalho, o elogio que quase nunca vem, mas como é uma volta e estamos falando de sonhos, tudo é possível.

E o aluno? Quais os seus sonhos? O que esperam nesse retorno às aulas? Se lhes fizermos estas perguntas, acredito que muitos dirão que sonham com bons professores, que a cada aula os reporte a um mundo até então desconhecido, ao mundo do conhecimento e do saber. Sonham com as descobertas que farão e que os levará, certamente, a uma vida melhor, de mais qualidade, onde poderão transpor para fora da sala de aula todo saber adquirido, acrescido da competência de poder transformar o que está errado, lapidar o que ainda não está muito bom ou, até mesmo, manter o que lhes convém.

Os objetivos educacionais caminham bem por esta linha, antes de se cumprir os princípios básicos que regem a educação, ditados pela Lei de Diretrizes e Bases, a nós, professores, cumpre fazer uma reflexão sobre os nossos sonhos e os dos alunos e, encontrar formas de realizá-los, mesmo que seja preciso romper com paradigmas pré-estabelecidos e constituir novos modelos, novas concepções do fazer pedagógico, mais condizentes com as necessidades e expectativas de todos.

Vivemos num mundo de rápidas e significativas mudanças, e isto torna explícita a importância fundamental no recomeçar das aulas. Nada pode ser como era antes. Ninguém passa pelo mesmo ponto, duas vezes, da mesma forma. Nós nos modificamos e o que está a nossa volta, longe ou perto, também se transforma. Aqui cabe, penso eu, perguntas que nos levam à reflexão: Será que podemos voltar à sala de aula como se o tempo houvesse parado, só nos esperando retornar? Será correto e honesto, não sonhar, não buscar ferramentas que implementem esses sonhos? Não viver? Sim, porque já foi dito que aquele que copia o planejamento anterior, repete os mesmos procedimentos, não inova, não cria, este, não pára no tempo, mas dá passos atrás, como caranguejo.

Alerta, Professor! O momento é este! O momento é agora! No retorno às aulas, vamos catapultar os sonhos de todos para o real, fazendo do nosso mundo educacional um mundo de novas descobertas, novas conquistas, novos saberes, um mundo onde o princípio norteador é ser feliz! Feliz volta às aulas!

Poderosas corinthianas





Uma sãopaulina disfarçada?