segunda-feira, 25 de maio de 2009

Criança tem cada uma...

Estava fazendo unha e conversando com a manicure enquanto sua filha brincava ao nosso redor. Eu falava e comentava sobre banalidades. Num determinado momento escapou-me a expressão: __Nossa é um barato!
A pequena Tais olha toda expressiva e fala:
__É, mas, a minha mãe já matou a barata!


Raphaela estudava para a prova de inglês. Ao estudar os números que são unidos por hífen (forty-one) indagou generalizando as novas regras ortográficas:
__Mãe, está errado agora não pode usar o hífen!

quinta-feira, 21 de maio de 2009

Colégio ESCALA no Jornal Nacional

Acompanhei ontem os alunos do 4o. ano num Tour por São Paulo para aprimorarem conhecimentos a respeito dos conteúdos que estudam nesse ano. Foi um delicioso passeio começando por visitar o Museu Paulista, a Casa do Grito e o Monumento da Independência. A seguir lanchamos no Mercadão e depois visitamos o Pátio do Colégio e a Estação da Luz.Tudo muito bom e ainda fomos surpreendidos no Pátio do Colégio com o IV FESTIVAL DE DANÇA EM PAISAGENS URBANAS interagindo com a apresentação ARQUIVAR de Ana Rita Barata de Portugal.
Tudo isso rendeu ainda projeção do Colégio no Jornal Nacional e Bom Dia Brasil.

terça-feira, 19 de maio de 2009

A virada virou?

Virada Cultural 1
Com uma excelente programação aconteceu no final de semana em Indaiatuba em outras diversas cidades do estado de São Paulo, a 3a. edição da Virada Cultural. Como sou uma pessoa fiel à programação cultural da cidade não podia ficar de fora. No sábado comecei pela apresentação de dança do Balé Cisne Negro, passei por Parlapatões, vi um pouquinho de Lenine e em seguida o Clube do improviso. No domingo vi a peça “O meninotauro” e depois “Repentistas do corpo”. Queria mais, mas o cansaço me impediu de continuar.


Virada Cultural 2
Lamento ter deixado de assistir à Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo que se apresentou no domingo cedo e Yamandu Costa, à tarde.

Virada Cultural 3
"Enquanto todo mundo espera a cura do mal
E a loucura finge que isso tudo é normal
Eu finjo ter paciência..."

Uso trecho de Lenine para demonstrar minha inquietação pelos sucessivos e longos atrasos dos eventos da Virada Cultural. Dos cinco espetáculos que assisti fiquei na fila não menos de uma hora cada. O absurdo maior ficou por conta do Clube do improviso que deixou-nos na fila na madrugada de domingo por pelo menos uma hora e trinta minutos. No domingo minhas amigas Nayla e Sônia amargaram duas horas de fila para ver Repentistas do Corpo. O fato de ser gratuito não deveria necessariamente significar que o povo possa ficar à mercê do frio, do sol e de esperas intermináveis.

Virada Cultural 4
Está mais que na hora dos responsáveis pelo CIAEI colocarem uma cortina no palco. Muito ruim na apresentação Cisne Negro a montagem do cenário na segunda parte do espetáculo ser feita às vistas do público.


Virada Cultural 5
Sem dúvida nenhuma o povo precisa de arte e cultura para viver. A arte e a cultura informam, educam, politizam e sensibilizam as pessoas. Mesmo aquele cidadão que nunca ouviu uma música de Lenine estava lá no meio da multidão. Mesmo aqueles que se atraíram pelo CPM22 viram na programação outras possibilidades. Mesmo quem só buscava o humor de Parlapatões e do Clube do improviso puderam, talvez, se encantar pela magia do teatro e se interessar por outras produções.

Presente-poema


Um poema escolhido a dedo para o meu pai Afonso que aniversariou ontem. Homenagem àquele que me educou para o trabalho, para brio, para a "vergonha na cara".


HOMEM DO CAMPO (Sílvia Trevisani)


O homem arando a terra,
As mãos lançando a semente

A luz germinando a terra

A terra sustentando a gente!

A chuva mansa…

O cheiro da terra molhada…

O lavrador que não se cansa…

O suor e as mãos calejadas.

Vem a luz no pé da serra…

E o sol do meio dia…

O som da enxada na terra…

Não é uma melodia.

A colheita farta…

O sonho… A emoção…

Olhares enternecidos…

Nos frutos deste chão!

Crianças do século XXI

Tenho constatado que a cada ano as crianças chegam à escola com mais dificuldades afetivas, sociais e intelectuais. E não deveria ser assim, afinal estamos na era digital, com acesso facilitado aos conhecimentos e informações.
Boa parte das crianças hoje tem dificuldade para falar corretamente, para focar em um trabalho, para executar uma atividade até o fim, para prestar atenção a uma proposta e ouvi-la inteiramente. Acatar comandos nem se fala! È uma dificuldade imensa sujeitar-se às regras. Elas querem fazer o que bem entendem, na hora que entendem, do jeito que entendem!
Pobres crianças do século XXI!
Tão cheias de facilidades, tão vazias na apropriação de si mesmas !
Tão cheias de informações, tão vazias de auto-conhecimento!
Tão cheias de brinquedos, tão vazias na interação!
Tão cheias de estimulação, tão vazias de introspecção!
Tão cheias de acessibilidade, tão vazias de expressão!
Tão cheias de saberes, tão vazias de sabores!

segunda-feira, 11 de maio de 2009

Quais os limites necessários aos filhos?

Recebi o texto abaixo de uma mãe do Colégio ESCALA e não tive dúvidas sobre a importância de publicá-lo.

Limites (Monica Monastério)

Somos as primeiras gerações de pais decididos a não repetir com os filhos os erros de nossos progenitores. E com o esforço de abolir os abusos do passado, somos os pais mais dedicados e compreensivos mas, por outro lado, os mais bobos e inseguros que já houve na história.
O grave é que estamos lidando com crianças mais "espertas", ousadas, agressivas e poderosas do que nunca. Parece que, em nossa tentativa de sermos os pais que queríamos ter, passamos de um extremo ao outro.
Assim, somos a última geração de filhos que obedeceram a seus pais e a primeira geração de pais que obedecem a seus filhos.Os últimos que tivemos medo dos pais e os primeiros que tememos os filhos. Os últimos que cresceram sob o mando dos pais e os primeiros que vivem sob o jugo dos filhos.E o que é pior, os últimos que respeitamos nossos pais e os primeiros que aceitamos (às vezes sem escolha..), que nossos filhos nos faltem com o respeito.
À medida em que o permissível substituiu o autoritarismo, os termos das relações familiares mudou de forma radical, para o bem e para o mal. Com efeito, antes se consideravam bons pais aqueles cujos filhos se comportavam bem, obedeciam suas ordens e os tratavam com o devido respeito.E bons filhos, as crianças que eram formais e veneravam seus pais. Mas, à medida em que as fronteiras hierárquicas entre nós e nossos filhos foram-se desvanecendo, hoje, os bons pais são aqueles que conseguem que seus filhos os amem, ainda que pouco os respeitem. E são os filhos quem, agora, esperam respeito de seus pais, pretendendo de tal maneira que respeitem as suas idéias, seus gostos, suas preferências e sua forma de agir e viver.E além disso, os patrocinem no que necessitarem para tal fim.
Quer dizer: os papéis se inverteram, e agora são os pais quem tem que agradar a seus filhos para ganhá-los e não o inverso, como no passado. Isto explica o esforço que fazem hoje tantos pais e mães para ser os melhores amigos e "tudo dar" a seus filhos.Dizem que os extremos se atraem! Se o autoritarismo do passado encheu os filhos de medo de seus pais, a debilidade do presente os preenche de medo e menosprezo ao nos ver tão débeis e perdidos como eles.
Os filhos precisam perceber que, durante a infância, estamos à frente de suas vidas, como líderes capazes de sujeitá-los quando não os podemos conter, e de guiá-los enquanto não sabem para onde vão.
Se o autoritarismo suplanta, o permissível sufoca. Apenas uma atitude firme, respeitosa, lhes permitirá confiar em nossa idoneidade para governar suas vidas enquanto forem menores, porque vamos à frente liderando-os e não atrás, carregando-os e rendidos à sua vontade.
É assim que evitaremos que as novas gerações se afoguem no descontrole e tédio no qual está afundando uma sociedade que parece ir à deriva, sem parâmetros nem destino.
Os limites abrigam o indivíduo, com amor ilimitado e profundo respeito.

sexta-feira, 8 de maio de 2009

Todo dia é dia de ser mãe


Um beijão a todas as mães que :

- em seu horário de almoço checam lancheiras, organizam uniformes, fazem "maria chiquinhas";
- mesmo cansadas após um longo dia de trabalho ainda arrumam tempo para brincar, conversar e acompanhar a lição de casa
- madrugam para fazer ginástica antes que os filhos acordem;
- olham os filhos dormindo e pensam: _como você está crescendo rápido!;
- às vezes procuram alguém para levar ou buscar o filho para a escola porque surgiu uma reunião inadiável;
- esforçam-se para inventar programas diferentes para compartilhar com os filhos;
- assustam-se com uma pequena conjuntivite ou dor de garganta e desejam ter o poder de tirar tudo aquilo com as próprias mãos;

segunda-feira, 4 de maio de 2009

Maio Musical

E o 17 o. Maio Musical começou. Mesmo achando a programação resumida, tem a Virada Cultural nos dias 16 e 17 que recheia o evento.
Ontem assisti ao espetáculo "Brasil di Verso", com muita música brasileira. Muito bom!

Verdades ou mentiras?

Nesse final de semana a Rapha trouxe da escola um livro para ler que deu o que falar em casa, pois o debatemos muito. Chamado "A verdade e a mentira", da coleção Cara ou coroa (Filosofia para crianças) ele propõe reflexões sobre questões importantes com as quais nos deparamos todos os dias.
Temas como promessas não cumpridas, mentir para não magoar, criação de ilusões, as fantasias para encobrir a realidade, a diferença entre o falso e o verdadeiro foram tratados no livro. Eu indico.

Saudações corinthianas

Saudações à nação corinthiana!
Começar a semana com o título de campeão paulista (INVICTO) para o meu time é muito bom!
E nós corinthianos literalmente incendiamos o Pacaembu, até na hora de receber a taça.